domingo, 21 de agosto de 2011

Quando o dom é a maldição


     Quando se é pequena criança, parece que o mundo é ainda um lugar ermo ainda prestes a ser desvendado ou plantado com sua criação, mas na medida que crescemos, deparamos com uma dúvida se o mundo é realmente aquilo que imaginávamos ou se nos enganaram com promessas falsas. Ao repararmos que o amadurecimento deve ser compatível com o mundo, ou seja que devemos nos adaptar a ele, sempre devemos buscar recursos ao nosso talento. E talento, num mundo cheio de competições, não quer dizer necessariamente dom, parece ser mais algo que deve ser trabalhado e lapidado para que brilhe. O dom que recebemos ao nascer pode estar oculto como uma célula esconde um gene que pode ou não se manifestar se houver qualquer tipo de ativação; tal qual pode promover aquilo que devemos buscar, nutrir, estudar e dedicar - talento aflora mas para isso, necessita de esforços!
     Gisele nasceu com dom e os genes, se me permitirem o trocadilho, e pode ser manisfestado ao ingressar precocemente nos estúdios ou agências de modelos e apartir daí desenvolveu um trabalho que conquistou o mundo. Literalmente a conquista se fez mostrando a sua face para o mundo que recebeu elogios, reconhecimento e aplausos. Gisele fez o que muitos militares tentaram, ter o planeta em suas mãos!
     Não é exageiro afirmar que na mídia atual, sua imagem não esteja vinculda em quaisquer mercado do mundo, seja numa loja de cosméticos rebelde em Cabul ou nos autidores de Nova Iorque, ela pode desfrutar da fama que muitos herois gregos almejaram na Antiguidade.
      Mas porquê então, seu dom pode ser a maldição? Explico. Para qualquer patamar alcançado, há um degrau a mais aos seus pés que pode ruir. Toda sua fama foi possível com seu dom refinado com talento mas ela existe porque há pessoas que consomem todo produto que se agregam a ela. Aquilo que uns podem querer pode não ser viável para outros pelo simples fato de que a glamourização faz inevitavelmente a eletização de classes sociais, mesmo que os mais abastados possam comprar um produto, surgirá um outro produto de luxo que será ainda mais caro para que se mantenha a classe eletizada ainda seleta. Isso é não igualizar as classes sociais.
     Para isso, os atos ainda que despretenciosa da modelo, permite uma inversão dos valores. Ao trabalhar com entidades e ONGs que trabalham com a sustentabilidade, permite que tanto os ricos quanto os pobres possam trabalhar em conjunto com o consumo consciênte. Logicamente que isso não irá alterar a economia global tampouco haverá uma "Revolução de classe" que tanto Marx profetizara, mas é um passo deveras pequena que permite uma filosofia de consumo, na diminuição de consumo para que o planeta não se transforme em um centro desértico onde aí sim, cada gota d'água valeria o peso de ouro, e só os ricos possam obtê-las.

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